TZARINA

Ó tu
de veste austera face, doidivana e insana,
zurrapada parva.

Ó tu
de espectro morbo,
que chegada ao zênite
perdeu-se do tempo,
virou a estróina.

Ó tu
que dentre vós "distraída" 
definha-me a face,
carcome-me a carne, fustiga-me a bile com mãos de agre.

Vêde
estoutro o lado?
O semi-vivo e opaco,
É o que restou de vós Tazarina bela que se fêz fera de austera face.

MANOELSERRÃO - SLZ/MA - TRINIDAD - 20.07.2007.







serraomanoel
Enviado por serraomanoel em 21/09/2007
Reeditado em 09/08/2008
Código do texto: T662945
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