Invente.
Um amor diferente que se não for cor de rosa que seja no mínimo a rosa que insiste em brotar;
Um amor que se sente, que não seja indiferente que clame e pare de reclamar;
Um amor permanente que supere a vaidade e traga brilho pro olhar;
Um amor que renasça ao amanhecer, que se ancore nas lições do entardecer e que à noitinha durma juntinho mesmo que seja no sofá;
Um amor não demente, mas que auxilie a sua mente a se refazer no pensar;
Um amor de loucura tão saudável que cura a ferida com um olhar;
Um amor generoso, tão gostoso e vistoso que como imã nos atraia para lá e para cá, hipnotizando.
Um amor quase puro que seja um pouco de tudo, mas que a todos consiga contagiar;
Um amor fantasia que se veste todo dia, mas que ao final se despe e volta para o seu lugar;
Um amor pelo outro que começa no umbigo que você vê quando abaixa o olhar;
Um amor diferente, que não traia o outro e nem te ofusque a mente, mas que seja o reflexo daquele que de repente vai te levar para ver o mar;
Um amor que lhe seja conveniente e que te atraia sem restrições para o direito de amar;
Se não der, reinvente.
Um amor tão crente que não consiga mais se enganar;
O amor próprio que se sente, tão desanimado, um pouco carente, mas que depois de criado jamais se despedirá.
Porque ele é o único capaz de nos reformar.
Mônica Cordeiro
Enviado por Mônica Cordeiro em 21/04/2019
Código do texto: T6629202
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