Ao sonhar

Entristeço-me por querer te ver e não poder

E cego dessa presença, ponho-me a te escrever

Trago nos versos laços, de um amor obstruído

Carrego-te no peito como um sonho proibido

E mesmo o sonho, como tal, é imortal enquanto vive!

E vivo, enquanto um sonho, é possível ser vivido

Peço-te então, que ao dormir, venhas comigo

Nos sonhos não há ressalvas só amores reprimidos

Assim enquanto dormes, ao sonhar estarei contigo

Então Lembra-te de mim poetiza, pois em ti é que eu sobrevivo.