ESCREVER

Imagino se soubesses!

As duas mãos,

elevadas em preces,

agradeceriam esse raro dom

de arrancar das palavras

o precioso som

que nos alegra os ouvidos,

nesses gostosos sonidos

que ecoam, reverberam

feito o grito bonito

da infância

que nos vem à lembrança

e faz a dança

da coincidência sonora.

Mas, neste momento,

bem agora,

despeço-me das rimas,

termino o pobre poema

e vou-me embora.

Fica em paz.

Até outra hora!

(José de Castro, inspirado no poema RIMA de HLUNA, do Recanto das Letras, 20 abr 2019)

José de Castro
Enviado por José de Castro em 21/04/2019
Código do texto: T6628570
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