Ola!
As pessoas se atropelam calmamente
Viciosamente sem se veem
Como pedras que se encontram
Tão silentes.
Sonhos tortos nos conflitos não se alinham
Nada é verdade, mas parece ser
É o tempo perturbando os sentidos.
Esta alegre está tristonha está sozinha
São centelhas que se acham
De encontro as razões em todo ser.
Passageiro refletido em janela transparente
Mundo carro e gente sem palavras a dizer
É o nó do problema nessa teia do viver.
São retratos percebidos sob o sol de todo dia
Sempre a mesma melodia sobre o asfalto a correr
Em nós, esse gesto crasso, de não vermos, o que se ver.