HOJE
(Ps/469)
Não há som, tampouco algazarra,
Há silêncio na manhã calada!
Perdão e juras em cumplicidade
Tornam o momento, dualidade!
Quanta insatisfação e infelicidade
Peça de teatro, diurno, sem máscara
Sangra, implanta e deixa consumir
Na memória crava o denso azedume.
Sede de sonho, de tintas e águas claras
Brota o cenário "on my mind"
Porque no infinito os temores se vão
E o meu caderno fecha e contabiliza!
E a loucura cresce e não dilui
Guarda na memória as sílabas sangrentas
Pareço feliz como na infância, porém
Meus caminhos são limitados!
Olho para o fundo da sala
O espelho alongando na parede
Guarda silencioso o azul da baía
O branco piano, diligente dorme e aguarda!
O pé de bambu, respira seco
Na pequena biblioteca
Espiando o mar pela janela
Deliciando-se na aquarela!
Etapa frustrada e
Limitada!
(Ps/469)
Não há som, tampouco algazarra,
Há silêncio na manhã calada!
Perdão e juras em cumplicidade
Tornam o momento, dualidade!
Quanta insatisfação e infelicidade
Peça de teatro, diurno, sem máscara
Sangra, implanta e deixa consumir
Na memória crava o denso azedume.
Sede de sonho, de tintas e águas claras
Brota o cenário "on my mind"
Porque no infinito os temores se vão
E o meu caderno fecha e contabiliza!
E a loucura cresce e não dilui
Guarda na memória as sílabas sangrentas
Pareço feliz como na infância, porém
Meus caminhos são limitados!
Olho para o fundo da sala
O espelho alongando na parede
Guarda silencioso o azul da baía
O branco piano, diligente dorme e aguarda!
O pé de bambu, respira seco
Na pequena biblioteca
Espiando o mar pela janela
Deliciando-se na aquarela!
Etapa frustrada e
Limitada!