Exaustão
Sob o véu transparente da água, esperando que ela trace caminhos em minha carne, levando teu cheiro, lavando teu perfume.
Diante do doce som amargo da música , ansiando que ela silencie minha mente, removendo o calo, me calando.
Sobre a majestosa vida hostil, desejando que ela me deixe partir, abanando o corte, abandonando a dor.
Convidando a fada consoladora dos perdidos, aguardando que ela me ceife, matando meu amor, emanando alivio.