Meteoro sobre o país

Um meteoro da cor azul

Desaparece com a sombra

Da região sul

Que se separa do Brasil

Sendo ele parte

Um meteoro da cor que quiser

Não é de homem nem de mulher

Cai sobre o resto do país

Deixando apenas a essência

Do que por ser força

É redundância.

Não tem porém

É a parte da que se inicia a história

Por onde se deu a invasão

Onde os gritos ecoaram

Liberdade para si e para o resto do país.

Resto que esquece história

Que se aparta e cobra

Respeito vindo de cá

De cá do povo que não se dobra

Que de tanto carregar o país nas costas

Sofre a dor de querer deixar

Faz sua parte

Resiliente

Resistente

À seca, fome e ao grito

Não se abaixa a cabeça

Mas peleja

Porque a cada punho fechado pra cima

Soma vitória.

Vitória que importa

Em fazer o povo

Reconquistar seu lugar.

É o povo que até chora

Mas nunca, jamais

Se dobra.

Meteoro que caia sobre as cabeças dos homens de lá.