Deja Vu latino
Onde o ritmo moraria senão nos lábios de um amor destemido?
Na imortalidade de um bolero contínuo que as almas se renderam ?
E na sintonia dos olhares eclode,
A premência,
Sequência,
A flama do tango infinito.
Que vive no sonho ,no ângulo,
Nos sentires do amante latino.
Em ti vejo agora imersa
A mesma salsa que embala,
Afaga,
O Atlântico e seu luar,
Em teus olhos flutua um déjà vu latino,
Um merengue de outra vida
que não se pôde olvidar.