A VERTENTE DA POESIA

O tempo está cabreiro

Chovendo o dia inteiro

E eu não posso sair

Fazer o quê então

É passar manteiga no pão

Comer e sorrir

Porque a vida vale à pena

Ela é um eterno poema

E que fique e não se mova

O que se há de fazer

Se o tempo quer chover

Pois então que chova

Água celestial abençoada

Desde que não dê enxurrada

Que o tempo escorra normalmente

Pela vontade de Deus

Salve, salve os poemas meus

De minha bendita vertente!

Escrito as 10:16 hrs., de 16/04/2019 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 16/04/2019
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