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Um alívio para uma alma atormentada este verbo que tece em carne pálida e desgastada;

Sobre as margens de tuas feridas expostas, versos de uma dor dilacerante.

Refletidas no espelho das tuas lembranças desbotadas.

A lei de ser poeta: __ É libertar-se de si mesmo!

É voar sobre dimensões nunca alcançadas;

Viver em contradições entre a tua mente e o teu coração.

É renascer das cinzas que antes fora consumido pelo fogo da inspiração;

Os dedos que sangram todas as tuas emoções, o punho que se abre e imortaliza sobre a alma em combustão.

Todos os amantes deste amor, nasce poeta e morre poesia.

Cristina Milanni
Enviado por Cristina Milanni em 12/04/2019
Reeditado em 12/04/2019
Código do texto: T6621708
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