Num longo trago da noite (...)
aceitei o vestido como uma rosa
muito suavemente
mais que qualquer coisa vista, imaginada
ou respirada
a relativa paz
o eco da simplicidade
a melodia das cores brincando pelas ruas
escapa,
não a ausência do vestido
mas a ausência da voz da cor, das ruas
essa coisa profunda, onde a mão se alonga
fecha os olhos dentro do armário e vai
com o sentimento entre os dedos.