(palavra ferida e gestos sem alma)
as paredes
do grito
as margens
do silêncio
alongam a madrugada
e desaguam na insônia
onde os sonhos
naufragam
e os erros espetam
(palavra ferida
e gesto sem alma)
o coração que não descansa
as paredes
do grito
as margens
do silêncio
alongam a madrugada
e desaguam na insônia
onde os sonhos
naufragam
e os erros espetam
(palavra ferida
e gesto sem alma)
o coração que não descansa