(palavra ferida e gestos sem alma)

as paredes

do grito

as margens

do silêncio

alongam a madrugada

e desaguam na insônia

onde os sonhos

naufragam

e os erros espetam

(palavra ferida

e gesto sem alma)

o coração que não descansa

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 11/04/2019
Código do texto: T6620693
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