Para dias gris
Não sei se é normal
Viver dentro destas
Estruturas frias
Com pouca alegria
E nenhum sol
Não sei se é da idade
Das atrocidades tamanhas
Indiferenças tantas
Coisas da Cidade
Essa melancolia.
Me caço e não acho
Procurou e não encontro
Há um oco n’alma
Ausência de dentro
Fico quieto
Deixo o tormento cair
Como uma tempestade.
Há um ácido
Corroendo o mundo
Os aços e granitos escorrem
Como água...
Estou sóbrio na Cidade ébria
E o Sol não se abre