O Sonho do Relativo Sonífero da Reflexão

Desolado no meio do calabouço inescrupuloso de minha admissão

Desisto de findar meus tempos na consolidação dos desejos

O tempo eleva a pose de amargura no califado do destino

Insisto em dividir as lágrimas no retrospecto de minha vulgaridade

Pois desconheço as forças dos meus sentidos

Que declamam a honrosa sublimação da saudade dividida no centro inabalável das estrelas

O sentido lacrimeja com o vórtex do tempo

Pois a assinatura corrói a negligência do passado

Tudo escuro pero fogaréu da ilusão quero me desassociar com a parentela do medo

Destaco as infindáveis operações do destino escritas no tabuleiro recíproco de minha ilusão

Respiro na sucinta vértebra de minha face

Palavras redigem o condado redigido da escuridão

O céu molda a figura indecente do destino instigado pela fagulha normativa do caos

Desisto de chorar no monte indecente da noite

Esperando uma fagulha de esperança nas lágrimas que delimitam o cálice da justiça

Como as coisas podem abrasar o sacrilégio do tempo?

O mundo não finda com suas galgantes respostas

Quero despedaçar apenas meus pesadelos na revolta incessante da destruição

Descubro o livro original que forja a conjectura da paz

O passado exacerba o tracejo da escuridão

Minhas palavras não tem mais valor no preconceito delimitado pelos meus traçados

O choro esconde a sede assolável da justiça que abre alas no calor transcendente da alma

Sóbrios problemas moldam a conjectura insaciável do espaço

Quero recitar minhas ilusões no calabouço templário da justiça

Tudo exacerba as falhas significativas de meu passado

Esperando dormir no condizente pretérito da escuridão

O tempo estimula o tempo ressabiado de minha imposição

Nas parábolas moldadas pelas chagas do infortuno

Esperando galgar um pouco de particularidade nos gametas ultrapassados de meus sonhos

Na face irredutível aniquilando a sagaz palavra que reverbera nos cálices da saudade