Madrugada!

Despertando na madrugada,

Ansiosa e carente,

De alguém que me fale de amor,

Que me dome esse ardor.

E me faça gritar de prazer!

Na falta de uma boca atrevida,

Refugio meu desejo,

Nas asas da imaginação.

E refaço com minha mão,

O caminho que gostaria que lábios,

De um tom de carne rosada,

Fizessem, estivessem,

Percorrendo agora...

E meu todo estremece,

E meus seios, lhe imploram carinhos...

Meu colo, ventre,

Vértices e vertentes.

Te querendo inquilino,

Do meu corpo aflito,

Vem, me faz tua morada!

Me ama nessa madrugada,

Em que acordada,

Penso num dono dos meus sonhos.

Observadora
Enviado por Observadora em 01/11/2005
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