Poetas mortos
Poetas mortos
(Sociedade dos poetas mortos)
Onde os sonhos emergirem,
os Deuses se tornarão quadros.
Quando ceifarem minhas palavras
com ordens, diplomas e gargalhadas,
tornar-se-ão seus próprios retratos.
Blasfêmia se tornou o amor.
Dão-lhe asas e acorrentam seus pés
em dias não vividos.
Meus heróis, meus desejos;
meus sonhos, minhas prisões...
Com charadas e palavras mágicas,
só uma chance pra esta alma;
voarei ao infinito.
Poetas quando mortos
navegam seus próprios portos
quando vivos esquecidos.