O êmulo
Dos instantes resilidos no presente
forma-se o que somos.
Somos, em defesa própria,
um simulacro do que seja mais belo/menos feio
Em um montante de lembranças afetivas.
Somos, igualmente somos, uma coisa.
Resiste um eu desconhecido
capaz de denunciar a existência escolhida.
Somos, também, nossa própria negação.
Um produto do passado velado.
Somos, atentamente, nosso próprio algoz.