Soneto XVIII
Escrevo em minhas folhas de cânhamo
As palavras mais malditas
Pelas atrocidades até hoje dias
Por isso de maldito me chamo.
Descristianizando meus caros leitores
Ou, ao menos fazê-los entender
Que, por mais que eu pare de escrever
Serei sempre o maldito dos escritores.
Minha maldição não é ser poeta
Minha maldição é ter como meta
Destruir as falsas ideologias.
Sou maldito e assim me chamo
Por escrever em minhas folhas de cânhamo
As palavras mais malditas.