O matuto e o parapente
Lá vem aqueles homem
Que vem lá da capitá
Quer fazer nós de besta
Com mania de voar.
Sobe a serra e vai pro céu
Deixando nós abismado
Nós fica a oiar pra riba
Com o pescoço entortado.
Voa iguá passarim
Com aqueles pano colorido
Pendurado nós cordão
Saem a cortar o vento
E guiando com as mão.
Sobe uma artura da peste
Nós fica feito abestado
Sem saber o que acontece.
Só as mão de Deus segura.
Fazer tá maluquice
Como aquelas criatura
Eu num tem corage não.
Deus tem coisa pra fazer,
Se eu tiver dipindurado
E ele esquecer de mim
Me arrebento no chão.
poema à Aratanha.