Soneto XIII
Andamos se destino algum
Não há um fim em nossa caminhada
A maldição me acompanha, calada
Devastando os fracos, um a um.
Andamos como sem lucidez
Sempre juntos, unidos pela maldição
O ódio e o amor do meu coração
Se unificaram de vez.
Andemos, pois aqui ninguém entende
Eles mal sabem quem são ao certo
Eles não sabem o que um maldito sente.
Assim que cansarmos, estaremos perto
Pegaremos o atalho em frente
E chegaremos logo ao inferno.