Teia Celeste
Cintilam sonhos em nuvens de algodão.
E nas imagens de faz de conta
Os monstros que a infância alimentou,
se reúnem naquele céu pouco configurado:
um infinito de indagações.
A aura escorregadia enfeita a alma,
E com laçarotes coloridos cerra a caixa das emoções.
A luminosidade,
garantia dos astros (habitantes da inquieta mente),
clareiam a vontade disfarçada de possibilidade.
E na ambição de ser e ter,
se reúnem os meteoros içados pelo propósito,
mesmo que se conheça o alvo,
mas não se controle as fatalidades da trajetória.
E os sonhos se envolvem nessa teia celeste,
grudando e desgrudando,
desmanchando e tecendo,
Sabotando e ascendendo,
até que algo se realize,
ou que se realize naquilo que descobriu.
Não se controla tudo, nem sempre...