Cego
Dedos, mãos, rostos, sorrisos
Nem você percebe como é fútil, descuidado diante de uma tela de vidro
E fibra de carbono mergulhado em átomos de ignorância e consumismo.
Não suportas um "Não",
Persegue o vento achando que é amor,
Escala muros por objetos de pó desprovidos de sentido e valor.
Destrói a própria mente no que tange as futilidades
Se enterra em vazios e covardia
A noite doces palavras de engano e volúpia te embriagam até voltar ao remorso das sombras.