Soneto XII
São nas profundas trevas infernais
Onde vive o verdadeiro amor
Que nós, malditos, ou o que for
Não temos direito de conhecê-lo jamais.
Temos o amor materno de fato
Mas o amor a uma mulher mortal
É do mais mórbido sentimento infernal
É quando chego perto desse que me mato.
Amo tudo e não amo mais nada logo após
Nesse amor mentiroso é que me engano
É no amor maldito de unificação de nós.
Eu que tenho certeza de que me amo
Quando fico comigo mesmo, a sós
Me mato e escondo eu mesmo por baixo do pano.