Soneto XI
Maldita, Sanguinária e Macabra
És minh'alma satânica por demais
Onde existe mil personalidades desiguais
Em que uma n'outra se acaba.
Há quem duvide de minha lucidez
Os que me acusam de ser louco
Mas se paras e pensa um pouco
Vê que louco são vocês.
Vocês que têm medo da maldição
Vocês que de louco me chamam
Parece não sentir o próprio coração.
Que a vós proclamam
E vocês podem pensar que não, mas
Malditos e loucos também amam.