componho
merda fresca
cada letra nova
tudo tão previsível
escrevo: auto-renova
progresso alto e visível
doou nada de mim
estamos só no ínicio
se aproximar-me do fim
saberás que eu não minto
construção
de meu labirinto
largando nas mãos
do poder do destino
sem mapear
sem me matar
me matar de pensar...
pensando naquilo
que querer ouvir
merdas em quilos
nunca soube mentir
restos de um morto de tanto escrever
verso vivo o inverso dos versos da moda
herda-se, herança boa converso: incógnita
merda boia, fede, propaga e incomoda
mal sei o que dizer sobre tudo isso
afundem-se no próprio egoísmo.