NO PEITO______________
No peito, um mar rubro
no qual eu sempre naufrago...
À frente das lentes, o quadro,
um mar de tinta onde navego...
Fez-se a imagem para fantasiar a vida,
um rabisco de ondas,
um olhar, um aceno
que se muda para o chão de sua Ítaca.
No papel,
a vontade que só acha luz por entre
os traços feito asas nascidas em segredo,
da cor de um sonho esquecido.
Arrumo os óculos escorregando e digo:
acostumem-se às lágrimas que te esperam!
E sigo, muitas vezes em minha infância
de mim,
evocando a vida que,
apesar das suas dores,
no traço fino, sangra,
flutua na folha o teu encanto imperfeito e
eu nunca sei como concluir...
no qual eu sempre naufrago...
À frente das lentes, o quadro,
um mar de tinta onde navego...
Fez-se a imagem para fantasiar a vida,
um rabisco de ondas,
um olhar, um aceno
que se muda para o chão de sua Ítaca.
No papel,
a vontade que só acha luz por entre
os traços feito asas nascidas em segredo,
da cor de um sonho esquecido.
Arrumo os óculos escorregando e digo:
acostumem-se às lágrimas que te esperam!
E sigo, muitas vezes em minha infância
de mim,
evocando a vida que,
apesar das suas dores,
no traço fino, sangra,
flutua na folha o teu encanto imperfeito e
eu nunca sei como concluir...