LIBERDADE VERA

Não me sentirei tímido por onde ainda passar

Desfrutarei da incompreendida passagem do ser

Serei criança ao navegar pelo bem ao próximo em todo lugar

Terei a inocência plena, sem regras e preceitos sociais

Descalço, livre, me depurarei no eterno mar salso

Deixarei banhar-me na divina chuva doce e calma

Sentirei o ar no vento suave a me tocar a face e o corpo

Apreciarei o olor bom das comidas e bebidas do lar

Contemplarei o prado verde como um pai fita o filho amado

Respeitarei a vida dos seres em seus concebidos habitats

Falarei tão só aos bichos, aos defensores da paz e às crianças

Reprovarei os combates vis, forjados em disputas deletérias

Abraçarei a Natura, distante de perversidades mundanas

Defenderei a Lógica, serei puro, serei gente... farei a minha parte!

Salvador, 16/08/2015.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 26/03/2019
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