"Navego por entre as árvores desfolhadas!"
O calor começa a nos abandonar
Os espaços à nossa voltar
A noite no seu lentíssimo vagar
vai ganhando mais força o Luar
Enquanto eu, que há horas aguardo
Navego por entre as árvores desfolhadas
Nem sinto o friozinho da madrugada
Assim como a pocilga dos pequenos
Animais tentam escapar do frio das
Secretas rajadas do vento que derruba folhas caídas
Enquanto outros animais que hibernam
Retomam a eterna glória de dias misteriosos
No quentinho de grutas e das cavernas preferidas!