ROSTO FÉRREO__________
A noite em seu rosto férreo
- pouco a pouco -,
em garganta arenosa
de se despir de mim,
regurgitou.
A noite me fez noturna
para a pátria desamada da vida.
A noite,
com súbido asteísmo,
tanto que pariu,
qual ferida - também nasci -.
Fazendo-me por arte - cicatriz -.
Me jogou nua por entre o mato do mundo.
Toda banhada rubra e, ah! Que afagos tão abafadiços
das raízes!
A noite, com seus nós de dentes,
Ah! entre o licor suave da língua,
a cair gota a gota dos meus pulsos
- a jurar-me - humana!
A noite em cujo açafate, ah!
Beijou-me a face sem vida
de me cuidar... tão pouco!
Ah, noite, em cujo peito mora!
- pouco a pouco -,
em garganta arenosa
de se despir de mim,
regurgitou.
A noite me fez noturna
para a pátria desamada da vida.
A noite,
com súbido asteísmo,
tanto que pariu,
qual ferida - também nasci -.
Fazendo-me por arte - cicatriz -.
Me jogou nua por entre o mato do mundo.
Toda banhada rubra e, ah! Que afagos tão abafadiços
das raízes!
A noite, com seus nós de dentes,
Ah! entre o licor suave da língua,
a cair gota a gota dos meus pulsos
- a jurar-me - humana!
A noite em cujo açafate, ah!
Beijou-me a face sem vida
de me cuidar... tão pouco!
Ah, noite, em cujo peito mora!