ALMA EXTASIADA
ALMA EXTASIADA
Oh! Alma nobre,
Alma extasiada...
Voa... voa... voa sem parar...
Nos céus, no infinito...
Diante de ti há
Amplidão iluminada.
Uma estrada alfombra
Etérea, sem qualquer
Indício de sombra...
É isso, o domínio de luz
Que a alma conquista.
Oh! Alma dulcíssima
Vibra no ar
Uma divina harmonia,
Suave e perfeita
Como se fosse
De alegria,
De luar
De alegria feita...
Parece até um hino de amor
Com divinas notas musicais
Homenageando Ceres,
A deusa da colheita
Trazendo ventura e fulgor...
No infinito fulguram sóis;
Há muita alegria
Em tudo há um misto
Nunca visto
Ao amanhecer e arrebóis.
Almas passam rápidas...
Flutuantes... voando...
Em direção a Via Láctea
Que transluz
Como um Édem
De amor e luz...
Almas, seres que passam sorridentes,
Flutuantes... radiantes...
Em espaços onde não há termos,
Onde a vida é imortalidade
Anelada de pureza,
De beleza, perfeição
E de felicidade...
Em baixo as vastidões,
Em cima as emoções
Do infinito, do ilimitado...
Atrás vem a noite...
Mágoas de agonia
Do passado...
Na frente vê-se o futuro
Esplendente, salpicado
Das cores de rosas
E da mais pura alegria...