Entre elas
Desconcertados ficamos nós ao contemplá-las,
os que ainda estamos presos nas
caixinhas dos padrões morais.
Aquele gesto, aquele toque,
os fios do cabelo escorrendo pelos
dedos,
o olhar apaixonado.
Não as censuremos – moralistas
e conservadores que somos.
Ao contrário,
aprendamos delas o carinho.
Elas tiveram de esperar séculos ocidentais
para expressá-lo.