Artista
Ja fui a tola e a sábia
A sem pé nem cabeça
Com abundância e quase nada
A melhor e a sem destreza
Mas ainda acham que me conhecem
Que podem julgar a hora que seja
Perdendo tempo com inutilidade
Entregando ódio de bandeja
E deixo que se importem
Achando que sinto as ausências
Todos perdedores para seus egos
Que não condizem à suas essências
Na janela do meu avião
Eu vou vendo a incrivel vista
Enquanto sobre mim balbuciam
Enriqueço minha alma de artista