Opala
Opala preto de cambio cromado
O velho guiava e eu observava
O opala levava toda família
Na festa, no trampo por toda a vida
Opala velho hoje no ferro velho
Deixado de lado o grande opala
Porém para quem ama jamais se desfaz
Do carro antigo que era desejado
Como opala as vezes somos nós
Velhos e sem razão para continuar
Porém clássicos são clássicos
Nunca perdem sua essência
Mesmo que entre linhas
De um pobre poema
Podemos ser fuscas ou ser opalas
Os dois são clássicos
E cada um tem sua beleza.