Do Terno ao Pó

Corre corre corre

Deixa o passado para trás

Fluindo feito um redemoinho

Tem cheiro de bosta no ar

Podridão humana

Vermes

Enterra logo esse defunto mal amado

Ninguém veio no velório

O rosto sem face

Irreconhecível

Perdeu quando pôs o óculos

Quando vestiu seu terno de mentira

Seus sapatos de agonia

Vira logo pó!

Finalmente seja aquilo que realmente é!

Endriu Costa
Enviado por Endriu Costa em 22/03/2019
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T6604675
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