O tempo
Ah se o tempo fosse meu amigo.
Se cantasse uma canção de amor
Se falasse ao pé do ouvido
Se levasse o espinho da flor
E devolvesse aquilo que tirou
Se sapateasse na dor com salto de ferro
E se retribuisse sons que embalassem uma nova dança, um novo ritmo, uma nova canção
Mas pra que tantos resmungos, se perdeu o seu par?
É que o tempo, aquele amigo tempo, que denuncia os meus anos com suas fontes desenhadas à mão, impiedoso talvez, saiu pra recarregar as suas forças (era mais uma de suas desculpas) e me deixou esperando.
Ele não volta!
- Mas o espero.
- Supero.
Fala de mim pelas costas, coitado.
Ah esse tempo.
Queria de volta!
Ah se o tempo fosse meu amigo.
Se cantasse uma canção de amor
Se falasse ao pé do ouvido
Se levasse o espinho da flor
E devolvesse aquilo que tirou
Se sapateasse na dor com salto de ferro
E se retribuisse sons que embalassem uma nova dança, um novo ritmo, uma nova canção
Mas pra que tantos resmungos, se perdeu o seu par?
É que o tempo, aquele amigo tempo, que denuncia os meus anos com suas fontes desenhadas à mão, impiedoso talvez, saiu pra recarregar as suas forças (era mais uma de suas desculpas) e me deixou esperando.
Ele não volta!
- Mas o espero.
- Supero.
Fala de mim pelas costas, coitado.
Ah esse tempo.
Queria de volta!