Medo humano

A acrimônia do beijo

O escarro do desejo

A belicosa libido

O receio da dor ígnea

Símbolos, das juras do antropormofismo

E das dúvidas do esoterismo

Juras, do humano enfarruscado azedume

Livre, da corossão gástrica do estrume

O mundano que mesmo sendo fera, teme as grades do inferno

Mas ama os beijos singelos do Cerberus

E que se envergonha de bailar pelado no palco dos infernos

Não é nada mais, que uma alma,

Sendo decepada na imensidão do infinito

Irão ainda escutar os gritos

Da alma sendo queimada

E virando incenso

Nos túribulos das aras!

Cardoso de Figueiredo
Enviado por Cardoso de Figueiredo em 20/03/2019
Reeditado em 12/04/2019
Código do texto: T6603084
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