Medo humano
A acrimônia do beijo
O escarro do desejo
A belicosa libido
O receio da dor ígnea
Símbolos, das juras do antropormofismo
E das dúvidas do esoterismo
Juras, do humano enfarruscado azedume
Livre, da corossão gástrica do estrume
O mundano que mesmo sendo fera, teme as grades do inferno
Mas ama os beijos singelos do Cerberus
E que se envergonha de bailar pelado no palco dos infernos
Não é nada mais, que uma alma,
Sendo decepada na imensidão do infinito
Irão ainda escutar os gritos
Da alma sendo queimada
E virando incenso
Nos túribulos das aras!