E depois de uma manhã inteira, continuei com a minha parte mais sombria.
Sob o movimento das águas profundas do silêncio palpitante, a mente sitiada como câncer, como um coágulo de sangue, com uma rosa obscura na boca, [com a boca obscura].
Porque há dias que as pálpebras insistem em não acordar, a voz não passa para o papel e não há dialética antagônica, híbrida ou fulcral que desvele o outono e toda sua violência em chover as folhas, uma a uma.
- Não... hoje eu não consigo... não hoje... está escuro aqui - disse-lhe com a voz embargada.
- Acenda a palavra - me respondeu .
Sob o movimento das águas profundas do silêncio palpitante, a mente sitiada como câncer, como um coágulo de sangue, com uma rosa obscura na boca, [com a boca obscura].
Porque há dias que as pálpebras insistem em não acordar, a voz não passa para o papel e não há dialética antagônica, híbrida ou fulcral que desvele o outono e toda sua violência em chover as folhas, uma a uma.
- Não... hoje eu não consigo... não hoje... está escuro aqui - disse-lhe com a voz embargada.
- Acenda a palavra - me respondeu .