Há um silêncio que cresce sob o pulso. Há um silêncio que cresce.
Há dentro dele móveis estagnados e verdades suspensas, à espera, como a própria morte.
Movo-me dentro dele.
Intermitentemente me concede o horizonte antes das janelas. Um presente ambíguo, por assim dizer ; um plural arquitetado, desses que rodeiam, inebriam, pra depois, novamente, nos encerrar .
 
Há no silêncio uma vaidade que não cabe a nenhum epitáfio .







DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 18/03/2019
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