Despedida

Quando a alma repleta de vida

Com ganas de voos longínquos

Se convence que foi abolida

De todos sentimentos exíguos...

Então se põe em doída partida

Num café de incompatibilidades

Com a sensibilidade compartida

No manto de subjetividade

Tchau. - Disse em ressonância.

Num abraço para o sempre

Que compele a inevitável distância

Que importa agora?

Nunca fui preterida para o sempre

Quiçá talvez fui metáfora.

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 16/03/2019
Código do texto: T6599206
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