Despedida
Quando a alma repleta de vida
Com ganas de voos longínquos
Se convence que foi abolida
De todos sentimentos exíguos...
Então se põe em doída partida
Num café de incompatibilidades
Com a sensibilidade compartida
No manto de subjetividade
Tchau. - Disse em ressonância.
Num abraço para o sempre
Que compele a inevitável distância
Que importa agora?
Nunca fui preterida para o sempre
Quiçá talvez fui metáfora.