As feridas do tempo.
Pálida a lembrança esquecida,
Derramada sobre o pranto gelado.
Eis que teu coração fragmentado,
Exalou até a última gota de amor.
A dor do esquecimento,
Rasgou até o último feixe de esperança,
E aquele sorriso terno que inflamava,
Tornou-se mais duro que uma pedra.
Agora não mais ama,
Não mais chora,
Não mais sorri,
Não mais sonha.
Pois as feridas do destino,
O tornou um ser sem sentimentos.
Que Deus salve sua alma,
Pois a vida,
Já não o faz mais sentido algum.