Cartesiana
Ventania ardente,
À vida surpreende.
Tristeza, alegrias:
Despindo fantasias...
Desatados os nós
Que me prendem.
Amor, sonho, fé
Habitam em mim!!!
Raízes flutuantes,
Sementes de estrelas,
Eu as tenho todas
Frutos de meu ser.
Para que mais
Amarrar minha paz?
Uma única asa
Não sustenta vôo.
Pois eu me basto.
Sou de mim Cartesiana
Sou o axioma do ponto
Por onde passam retas
Múltiplas, infinitas.
Ventania devastadora,
Acaricio cabelos, peles
E subjugo oceanos.
Me farto de arte sim!!!!
Permito- me a inocência,
A alegria de viver!
Ser infeliz não mais.
Antes nos Circos Romanos
Carne devassa, fé combatia...
Eu impassível observava.
Agora sou luz e Ventania.