ENQUANTO NASCEM ILUSÕES

Enquanto aguardo excito as minhas letras,

Elevando a mente em estágios sucessivos do pensar,

Colho ao certo as palavras,

No imaginar da ilusão de as moldar,

Para que nasçam no sentir arrepios em todo corpo,

Imagino cada parte do seu corpo,

Na redundância, de vê-la despida no meu olhar..

Na sensação de querer, sem antes tocar,

Imagino o realce dos seus lábios ansiosos,

Sedentos, com a sede do ardente beijar,

Para o proporcionar dos instantes prazerosos,

Perco-me na certeza de te afagar,

E no contorno dos seus seios pontiagudos,

Meus lábios tendem atracar,

Em toques mágicos e sensíveis deliciar,

Ao passar da língua para nascer os sentidos,

Seu umbigo tremendo e os pêlos eriçados,

Dão a certeza da entrega da sua alma,

E naquele chão feito cama,

Onde vontades hão-de se expressar,

Com veemência de nós,

Testemunhados por paredes que deixam-nos a sós,

Cobertos de suores e constantes químicas,

Acelerados compassos da equação rítmica,

Mais abaixo, dedos exploram espaços,

ânsia voraz no calor do abraços,

Na região húmida onde nasce a seiva,

Onde olhos se maravilham,

E a língua perde-se na fragrância que vicia,

As narinas se embriagam,

Enquanto lábios se deliciam

Boca encharcada pelo gozo das suas emoções,

A flor se abre ao ganhar inspirações (...)

Que germinam no centro da sua semente,

Regada com o mais belo dos prazeres (...)

11.03.2019

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 11/03/2019
Código do texto: T6595716
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