Pintura de Gernaide Cézar
Todo azul do mar
Me encontro onde pulsa os sonhos
Sou aquela essência que vive e vagueia
Tenho experimentado um tempo novo
Onde vivo a colecionar pausas
Preciso de um espaço para construir
Os meus impossíveis que latejam
Nas antigas aquarelas de um tempo passada
O dia nasce dourado no tempo que brilha
O sol ultrapassa a minha janela
Com raios sombreados e agrestes
Envolvendo o silêncio de todos os sonhos
Que latejam e tecem o caminho em células
Dentro do tempo estendo a minha saudade
Fica debruçada na parte íntima
Sinto o brilho da lágrima que vagueia
E caminha pelo exílio em rótulos
Contrário à tristeza que reza sem palavras
Deixando nula toda a minha intenção
Que lamenta por não ter tempo
Sobre a vidraça lúcida que transcende
Com as mãos sangrando em pleno vazio
Na sombra que vem dentro de um sonho
Como a água que escorre sobre o tempo
E cobre todo o azul do mar
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Todo azul do mar
Me encontro onde pulsa os sonhos
Sou aquela essência que vive e vagueia
Tenho experimentado um tempo novo
Onde vivo a colecionar pausas
Preciso de um espaço para construir
Os meus impossíveis que latejam
Nas antigas aquarelas de um tempo passada
O dia nasce dourado no tempo que brilha
O sol ultrapassa a minha janela
Com raios sombreados e agrestes
Envolvendo o silêncio de todos os sonhos
Que latejam e tecem o caminho em células
Dentro do tempo estendo a minha saudade
Fica debruçada na parte íntima
Sinto o brilho da lágrima que vagueia
E caminha pelo exílio em rótulos
Contrário à tristeza que reza sem palavras
Deixando nula toda a minha intenção
Que lamenta por não ter tempo
Sobre a vidraça lúcida que transcende
Com as mãos sangrando em pleno vazio
Na sombra que vem dentro de um sonho
Como a água que escorre sobre o tempo
E cobre todo o azul do mar
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.