VOU EMBORA... PRECISO SOBREVIVER MEU CORAÇÃO!

Não misture tanto este tanto de letras que ordeno para declarar-me seu!

Não retire nenhuma letra deste soneto que lhe implora ouvidos...

Falarei a você agora, mas não poderá ser sempre assim!

Nenhum amor sobrevive ao descaso e ao abandono por maior que seja ou por mais que suporte ser sofrente!

Não atendeu ao meu clamor e misturou tanto as tantas letras que a você ofereci em forma de vida e, agora, nada, absolutamente nada, posso formar em forma de entrega!

Posso neste momento de profunda reflexão lhe dizer que o repetir dos fatos feriu meu coração a ponto de torná-lo crônico-pedinte e pela imposição da vida e da sobrevivência ele acelerou o processo da despedida!

Vou embora... preciso sobreviver meu coração!

©Balsa Melo

01.09.2005

ARES DO PARÁ/TO/DF

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 19/09/2007
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