Sou o capitão do meu navio.
Sou o capitão do meu navio.
Com ele vou aos mares e aos grandes rios.
O timão é meu e ninguém toma.
Escolho quem entra e quem sai.
Vou desatando as velas em plena paz.
Sem ninguém pra dar palpite ou tomar conta.
Sou o capitão do meu navio.
Içar âncora é comum aqui.
Sempre deixo o vento bater nas velas.
Estou sempre navegando.
Vez e outra paro nos portos.
Pra saudar um amor a minha espera.
Do navio sou eu o capitão.
Vou navegando sem uma direção definida.
Só embarca nele quem deseja se encontrar.
Porque em algum momento há de se descobrir.
O que é que lhe reservou a vida.
Não tendo, no momento, medo algum de desembarcar.