Sou o capitão do meu navio.

Sou o capitão do meu navio.

Com ele vou aos mares e aos grandes rios.

O timão é meu e ninguém toma.

Escolho quem entra e quem sai.

Vou desatando as velas em plena paz.

Sem ninguém pra dar palpite ou tomar conta.

Sou o capitão do meu navio.

Içar âncora é comum aqui.

Sempre deixo o vento bater nas velas.

Estou sempre navegando.

Vez e outra paro nos portos.

Pra saudar um amor a minha espera.

Do navio sou eu o capitão.

Vou navegando sem uma direção definida.

Só embarca nele quem deseja se encontrar.

Porque em algum momento há de se descobrir.

O que é que lhe reservou a vida.

Não tendo, no momento, medo algum de desembarcar.

Lucas Rodrigues do Carmo
Enviado por Lucas Rodrigues do Carmo em 10/03/2019
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