És...
És...
És como as rosas que se abrem,
em minha alma fria.
Em minha vida vazia
Em meus sonhos perdidos
Em minhas esperanças findas.
És a solidão a atormentar meus dias.
Abrigas-te assim.
Dentro dos meus vazios pungentes.
Dentro do meu olhar iludido
pela estação.
Que se foram como caravanas,
nos áridos desertos empoeirados.
dos dias.
Deixando restos e pedaços
De lembranças que fenecem
Em meio aos destroços
Em paginados por essa solidão!