AUTO RETRATO
AUTO RETRATO
obs: antes da poesia eu me olhei no espelho (...)
Pintei um quadro ao design de uma face em branco & preto,
cuja tonalidade é multicolorida.
Ao fundo,
a imagem plana de uma paisagem em colina
reverencia o futuro em pretérito imperfeito,
mas que perfeito,
nas referências (sem preconceitos )
é o anseio das qualidades e dos defeitos.
Texturas à parte,
sei muy bien que a arte é do belo,
e à míngua do meu libelo
- absolvição -
todas as formas ficaram conformes
aos riscos e rabiscos do sublinhado
(não ao subliminar)...
e o que se vê na pintura
dependendo do foco d'olhar,
AUTO RETRATO
obs: antes da poesia eu me olhei no espelho (...)
Pintei um quadro ao design de uma face em branco & preto,
cuja tonalidade é multicolorida.
Ao fundo,
a imagem plana de uma paisagem em colina
reverencia o futuro em pretérito imperfeito,
mas que perfeito,
nas referências (sem preconceitos )
é o anseio das qualidades e dos defeitos.
Texturas à parte,
sei muy bien que a arte é do belo,
e à míngua do meu libelo
- absolvição -
todas as formas ficaram conformes
aos riscos e rabiscos do sublinhado
(não ao subliminar)...
e o que se vê na pintura
dependendo do foco d'olhar,
mesmo que numa imagem fidedigna
não é o estigma
nem o enigma.
Ao que anima aos olhos que vêem,
paradigma do 'ser'
vê-se no quadro - atento ou ao distinto olhar -
num sutil apreciar
'apenas aquilo que se quer ver'.
não é o estigma
nem o enigma.
Ao que anima aos olhos que vêem,
paradigma do 'ser'
vê-se no quadro - atento ou ao distinto olhar -
num sutil apreciar
'apenas aquilo que se quer ver'.
'o espelho nada me diz - inanimado -
apenas me olha e me imita,
quieto, calado.
Talvez seja esse o seu sentido.
E eu tenho de compreender-lo'.
apenas me olha e me imita,
quieto, calado.
Talvez seja esse o seu sentido.
E eu tenho de compreender-lo'.