SIMBIOSE

O amor vem de outrora... Nasce e morre no arrebol!

Entretanto nos lábios de quem ama parece de isopor,

Porque a flor se abre diante de suas pétalas amarelas

Enquanto esse amor é vulto que se mexe qual caracol!

A vida é efêmera, embora esteja presente num orvalho

Em cuja madrugada deitou-se a dúvida sobre o tapete...

Diante do mar bravio o pensamento rebola sem métrica

A fim de que a paixão se misture perante o cio tatuado.

Vagueia-se na imensidão em busca do ouro e do cetro!

O peito pulsa desgovernado sem saber a hora da partida

Enclausurando uma ideologia apócrifa sem rima e metro.

Arde o coração que ama sem o dissabor de toda injúria!

Acende-se a chama que treme e que combate a preguiça

Mediante os favos do mel que adocicam a volúpia espúria!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 08/03/2019
Código do texto: T6593233
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