SIMBIOSE
O amor vem de outrora... Nasce e morre no arrebol!
Entretanto nos lábios de quem ama parece de isopor,
Porque a flor se abre diante de suas pétalas amarelas
Enquanto esse amor é vulto que se mexe qual caracol!
A vida é efêmera, embora esteja presente num orvalho
Em cuja madrugada deitou-se a dúvida sobre o tapete...
Diante do mar bravio o pensamento rebola sem métrica
A fim de que a paixão se misture perante o cio tatuado.
Vagueia-se na imensidão em busca do ouro e do cetro!
O peito pulsa desgovernado sem saber a hora da partida
Enclausurando uma ideologia apócrifa sem rima e metro.
Arde o coração que ama sem o dissabor de toda injúria!
Acende-se a chama que treme e que combate a preguiça
Mediante os favos do mel que adocicam a volúpia espúria!
DE Ivan de Oliveira Melo