Teoria improvável de outros mundos e outras realidades.
Estava ali parado,
Tentando flertar os olhos estranhos,
Do homem escondido nas sombras.
Seus olhos brilhavam como o sol,
Rasgando a escuridão.
Mas eles me enfrentavam,
Com um ar de ódio ácido.
Não dirigiamos palavra alguma,
E ao nosso redor,
Somente o vácuo.
Uma estranha sensação de estar em lugar nenhum,
Encarando um desconhecido,
Em meio a um momento,
Que nem se sabe como iniciou-se.
Lancei um grito,
Que não ecoou,
E o olhar solar,
Penetrou nos meus olhos.
Senti um clarão me cegar.
Em antes que pudesse me mover,
Não estava mais no mesmo lugar.
Um giro estranho,
Moveu meus pensamentos,
Minha alma distorceu-se por dentro,
E ao voltar a visão,
Algo estranho ocorreu,
Me vi olhando para mim,
O estranho dos olhos de sol,
Agora era eu.